quinta-feira, 3 de março de 2011

A Filoxera e os Chapéus



Chapéus há muitos! Quem não se lembra desta frase?
E onde, onde?
Chapéus, boinas, bonés, toucas, cartolas, para todos os gostos, preços e tamanhos! E se não há o tamanho ou a cor preferida também não tem crise! Eles fazem e é só uma questão de tempo...
E tudo por causa de um ataque de filoxera!
Filoxera, sim! A praga que, na zona da Régua, devastou impiedosamente as vinhas e que fez o vinicultor Manuel Aquino Azevedo Rua mudar-se para Lisboa e abrir uma chapelaria no Rossio em 1886!
Desde D. Carlos I até D. Duarte Pio, desde Jorge Amado, Mário Soares, Mestre Baptista, João Ribeiro Telles ou Jô Soares muitos são os ilustres que já passaram por esta casa de que vos falo.
Vá até lá e encontrará o seu chapéu, mas se preferir, pode antes comprar uma bengala, um cinto ou uns suspensórios que também os há por lá!
Todavia, não saia sem antes admirar, numa das prateleiras, uma garrafa de vinho especial, com mais de um século, ligação ao passado do fundador da chapelaria!
E quem não enfiou já um grande barrete?
Melhor será não falar disso, mas por ali pode ficar tranquilo, há qualidade, algo que começa a escassear por este nosso pequeno País.
E mais não digo...


2 comentários:

Araúja Kodomo disse...

Não conhecia essa história prima, muito interessante!!!
Ah, as fotos estão muito giras :) *

Dário Chaves disse...

Gente ilustre já por lá passou como eu por exemplo!
Que foi o único sitio onde consegui arranjar chapéu...
Cabeçudo...