quarta-feira, 4 de junho de 2014

História de uma birra com NOTICIAS AO MINUTO e a Comissão Nacional de Eleições ou a FALTA DE ÉTICA

Eu sei, porque muita gente me diz, que tenho mau feito. Ok., aceito mas com esta idade não há nada a fazer. A minha birra começou antes da abertura das urnas no dia das eleições para o Parlamento Europeu.

À noticia publicada no NOTICIAS AO MINUTO seguem-se os comentários que eu fiz.

Povo Portugueses entre o "dever de voto" e o "voto nulo" para punir

Não foi um tema recorrente de 'conversa de café’ durante a semana e não se mostra como crucial neste domingo. Seja pela febre do futebol ou pelo desinteresse sobre o assunto, as eleições europeias passaram um pouco despercebidas no quotidiano dos portugueses. Ainda assim, e apesar de o interesse pela política já ter sido maior, há ainda quem faça questão de votar seja por se tratar de um "dever cívico" seja para castigar a classe política com votos nulos.
Política
Portugueses entre o dever de voto e o voto nulo para punir
DR
“Vou votar. Faço-o sempre desde os 18 anos”. Joana Santos, de 24 anos, confessa que as eleições deste domingo são tão importantes como outras quaisquer. O “dever de voto”, defende a jovem de Vila Nova de Gaia, é o principal motivo para se deslocar às urnas, mas confessa que as campanhas “pecaram por antecipação”, referindo-se ao “estilo legislativo” dos políticos.
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Manuel Teixeira, de Avintes irá também votar pelo “dever cívico”, mas confessa que o seu voto nulo será um espelho de todos os cortes financeiros que sofreu desde que se reformou, exatamente na mesma altura em que a troika aterrou em Portugal pela primeira vez, embora saiba que as eleições europeias nada têm que ver com as decisões do Governo. “Vêm todos da mesma escola”, atira.
As intenções de voto para este domingo dão conta de um elevado número de indecisos embora apontem para uma vitória, não muito gorda, por parte do PS. Contudo, não é Francisco Assis que mais sobressai na campanha: António José Seguro e as suas promessas a pensar nas legislativas acabam por ser mais referidas que as próprias propostas socialistas para a Europa. E o regresso de um Sócrates ‘ativo’ mexe ainda com o íntimo de muitas pessoas.
“Ele [António José Seguro] promete, promete mas quando lá chegar [a primeiro-ministro] não vai fazer melhor. Nem sei como vai repor tudo o que nos tiraram (…) E o outro [José Sócrates] devia ter ficado lá por França”, atira Manuel Teixeira.
Em Lisboa, o ânimo futebolístico com a final da Liga dos Campeões colocou as eleições europeias em segundo plano. Mário Veloso anda pela capital encantando com os espanhóis. “Vêm uns atrás dos outros e cheios de dinheiro”.
Quanto às eleições, essas não lhe interessam. Não vai votar. “Já votei muitos anos e o resultado é sempre o mesmo, passam sempre por cima dos mais fracos”.
Para este comerciante, o principal mal “está no centro da Europa, lá no meio onde eles mandam em tudo e todos”. Refere-se à Alemanha, a “sanguessuga do dinheiro e das culturas dos povos”.
Veloso sabe que a abstenção “não é a melhor maneira” de mostrar o desagrado,  mas confessa que “o copo já encheu de mais”.

 Maria Virgínia Machado ·
Noticias ao Minuto:
Censuraram o meu comentário e não retiraram a noticia mas eu não nasci ontem e tenho cópia de tudo.

  • Maria Virgínia Machado · 
    Para vosso conhecimento apresentei queixa à Comissão Nacional de Eleições.
  • Luís Gottschalk · · Professor na empresa Escola Secundária da Cidade Universitária
    Virgínia, podes inserir aqui o teu comentário, sff?


  • Luís Gottschalk
    Noticias ao Minuto
    Esta noticia publicada hoje por vós uns minutos antes da abertura das urnas entra na ilegalidade. Ela pode influenciar o sentido de voto dos leitores. Deve ser retirada desde já. Cada um fará o que entende em sua consciência. Não o fazendo apresentarei queixa junto das entidades competentes
  • Vitor Pires Transporte Pianos · · Comentador principal · Gerente na empresa Vitor Pires Transporte Pianos
    Maria Virgínia Machado
    Depois duma leitura mais profunda do artigo, fiquei também com algumas dúvidas se este não violará as regras eleitorais.
    Por aqui é assim: quando não há pontapés na gramática, há pontapés na ética.

    E claro que apresentei mesmo queixa à Comissão Nacional de Eleições tendo recebido uma resposta que me surpreende, mas que eu também já voltei a reclamar. 
    Que ganho? Dirão alguns que pareço o D. Quixote, pois seja mas é o mau feitio...
    É que na verdade estou farta de um País onde tudo se perdeu, o bom senso, a ética e onde já nenhuma Instituição merece crédito. 








E-mail enviado para a Comissão Nacional de Eleições em 03.05.2014 às23:47
 
Exmos Senhores,
Lendo atentamente o oficio remetido a Noticias ao Minuto verifico que, lamentávelmente, foi dado áquele orgão de comunicação a possibilidade de em 48 horas, QUERENDO, responder ao que expus.
Ora, parece-me que a Comissão Nacional de Eleições deve exigir explicações e não oferecer a possibilidade de, desculpem a expressão, não passar cartão a um cidadão no pleno uso dos seus direitos.
Aguardo portanto uma clarificação, uma vez que a resposta remetida nada diz e as 48 horas, tal como as eleições,  já lá vão há muito.

Virgínia Machado

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